quinta-feira, 7 de julho de 2011

A morte que nem todo mundo vê

A morte que nem todo mundo vê

No horizonte desta estrada

Por não ter um grande amor

Aprendi a ser sosinho

Mas o coração batendo descontrolado pediu pra dizer ultimo gemido  chamando pela vida

Pediu para lhe dizer tomado pela dor

Algo em  mim esta morrendo por dentro

As horas que teimam e não passam as noites geladas e frias de inverno

Trazem-me a ferida que corrego, a dor que não para.

Que é a vitória que não consegui o amor

Fechamos os olhos para o mundo não querendo acredita

 Se a ultima da vida faz o sonho acabar

O silencio é uma falta

Portanto o coração de quem vê seu amor dissolvendo na mão

Acaba-se na solidão

E a esperança que morre o sufoca em lagrima

 Teima em não se findar

A solidão nos acompanha

A mágica do amor se torna  feitiço das decepção

E este coração se torna um louco

 Que de tanto bater chega a machuca

Calado covarde bandidu em um sopro de desespero pela vida se vê

A beira da morte acoado na jaula feito um bicho ferido

Da jaula não escapa esta condenado a morte

 E esta morte e lenta

Como uma arvore que chora

Não é o corpo que morre

Mas a alma

E quando a alma morre

O espírito vaga solitário

O corpo permanece presente

Ocorre a transformação

O positivo pelo negativo

 Não é um capricho nem uma escolha

Mas é o que discretamente resta da alma que morre

A dor e infinita e noz acompanha pro resto da vida

 A saudade é um castigo

Ninguém escolhe em ser só

Mas a solidão essa sim nos escolhe

O fogo da solidão nos queima

O coração sangra

Levando a um mergulho infinito na dor

Vagando para sempre solitário em sofrimento calado

Mas movidos pela esperança a procura de seu amor

Vivendo um dia de cada vês  sentindo saudade e não ter medo de chora

 Chorando por dentro sorrindo por fora

Ninguém a vê, mas quando se da conta ela chega e simplismente acontece.

O medo assombra a verdade se torna arrida.

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